domingo, 16 de maio de 2010

às vezes

Às vezes , penso que te amo
Teus encantos e sinais
A saudade ...a falta que você faz.
Tua presença tão intensa
Me desvela, me desnuda
Como embriaguez tão profunda
Penso assim que te amo

Às vezes, também te renego
Tua indiferença, inconstância
A falta de sentido
Vício, choro, precipício...
Incoerente em minha entrega
Mesmo sendo tua
Nego-te ...
Feito vacina

Às vezes, eu te desejo
Quase sempre
Tão belo, louro, inquieto
Ereto, gostoso,
Chega e me alucina
Esqueço que te amo
Esqueço que te nego
E Sempre te quero

Às vezes, é pouco pra mim

Poema autobiográfico

Sabendo-se pequena, fez se grande.
Sabendo-se imperfeita, fez-se compreensiva,
Sabendo-se pobre, fez-se rica
Sabendo-se romântica, fez-se realista.

E de tanto lutar contra as intempéries da vida
Essa menina, fez-se mulher.
Hoje sou Patrícia.